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USA INTERNACIONAL DE PARABADMINTON


As 13;30 horas no horário Brasileiro de Verão terá início o penúltimo torneio internacional do ano: USA INTERNACIONAL DE PARABADMINTON (Obs. Ainda teremos o Campeonato Mundial na Coreia do Sul).

De hoje (26/10) a 29/10, 91 para-atletas de 16 países participarão de um dos mais disputados torneios do ano, em algumas classes quase que a competição acontece entre os TOP10 do ranking mundial.

O Brasil estará representado pelo para-atleta do Rio de janeiro Eduardo oliveira (SU5) que terá  uma difícil tarefa diante dos melhores do mundo.

Nesta competição tínhamos 5 para-atletas inscritos, porém com o tempo as inscrições foram retiradas na medida que os projetos não aconteciam, infelizmente so participaremos com um representante, atrás de adversários da PANAM como o Perú que contará com  5 para-atletas por exemplo.



Foto: Eduardo Oliveira

A competição acontecerá na cidade Colorado Springs, no Centro de Treinamento Olímpico do time Americano.  Japão com 26 e Coréia do Sul com 16 são os países com o maior número de representantes, não deve ser coincidência, visto que serão os locais do próximo campeonato mundial e da próxima paralimpíadas demonstrando uma grande organização destes países, infelizmente não temos esta organização no Brasil, onde a participação brasileira no mundial de parabadminton não fazia nem parte dos planos da CBBd.

Estados Unidos (10), Índia (08), Canadá (07), França (04), Malásia (03), Escócia (03), Hong Kong (02), Guatema (01), Suíça (01), Alemanha (01), Suriname (01) e Israel (01) completam a lista de países participantes.

Somente a simples feminina SL3 e SL4 foram unidas, diferentemente do Internacional do Brasil em que muitas classes foram unidas para serem oficiais prejudicando vários para-atletas, todas as outras classes acontecerão de forma oficial.

Foto Eduardo Oliveira

Eduardo Oliveira entrará
3 vezes em quadra hoje



15;30 contra o Sul-coreano Gi Yeng Kim (13º)
19;30 contra o japonês Tetsuo Ura, 6º do mundo.
21;00 Fazendo duplas com Brian Kliwon (SUR) jogarão contra Satyan Janapareddi (IND) e Rishav Sharma (CAN).




Edu Oliveira atualmente é o 9º do mundo nas simples, 5º nas duplas e 40º nas Mistas. No Ranking brasileiro ele é o 2º nas Simples, 3º nas duplas e 6º nas mistas.

Se com uma delegação com 26 para-atletas no internacional do Peru nós passamos praticamente "invisíveis" (LEIA A MATÉRIA NESTE LINK) imagino o que acontecerá neste torneio,  pois o mesmo atleta passou despercebido pela CBBd quando ele foi o único brasileiro no Internacional da Irlanda (2016) e algo parecido ocorreu com  Marcelo Conceição no mesmo torneio neste ano (Marcelo voltou medalhado neste evento). Estamos há menos de uma hora do início do torneio e nada foi divulgado no site da CBBd sendo que duas postagens foram realizadas no dia de hoje conforme print a seguir:


Essa atitude passa a imagem de abandono ao atleta, além de não ter nenhum apoio efetivo por parte da Cbbd, também não há a visibilidade que uma publicação no site da Cbbd poderia trazer. Da forma que está hoje, é inevitável a reflexão:  vale a pena ou não, enfrentar todas as dificuldades para participar destes torneios? 

Postagens replicadas de acessórias de comunicação são mais valorizadas pela Confederação Brasileira de Badminton do que o reconhecimento de ter um brasileiro em uma competição internacional. Posso afirmar que o mundo inteiro valoriza a nossa participação, menos a nossa (?) Confederação.


Acompanhe os jogos neste link:


SU5 MAS 




11 para-atletas foram divididos em 3 grupos, dos 10 melhores do mundo teremos 4 nesta competição.

Eduardo Oliveira está dividindo o grupo C com Tetsuo Ura (JAP), Gi Yeon Kim (KOR) e Prithiviraj Natarajan (IND); 6º, 13º e sem ranking consequentemente. Edú tem que ficar pelo menos em segundo do grupo para passar de fase.




 WH1 MAS


O brasileiro Marcelo Conceição (12º) se inscreveu porém não conseguiu ir para a competição, imaginem o nível da mesma, nada mais que 6 dos 10 melhores do ranking internacional estão nesta competição.


Apesar de 9 para-atletas inscritos, somente 8 participam, ainda não sabemos o motivo de Hiroshi Murayama (JAP) não jogar as simples. Divididos em dois grupos com 4 para-atletas em cada, o grupo A ficou o mais difícil na minha opinião.



WH2 SM

Com os 3 primeiros do ranking Internacional nesta competição, esta classe promete "pegar fogo", pois teremos 6 dos 10 melhores do mundo. O brasiliense Rômulo Soares também teve a sua inscrição retirada nos "45 minutos do segundo tempo", Rômulo é atualmente o 6º do mundo.

Apesar de 10 inscritos, somente 8 participarão. Foram divididos em dois grupos com 4 em cada, os dois melhores de cada grupo passam para a semifinais.  O grupo A é o mais equilibrado.
Ainda não sabemos o motivo que levaram os para-atletas  Kyung Hoon (KOR), Sanjeev Kumar (IND) não participarem da competição.

SL3 SM

Com a desistência dos para-atletas Pedro Pablo de Vinatea (PER), Toshiaki Suenaga (JAP) e Manabu Umeda (JAP), somente 6 para-atletas participaram do torneio.

A final deve ficar mesmo entre o japonês Daisuke Fujihara e o francês Mathieu Thomas. Cada um ficou como cabeça de chave de seus respectivos grupos.

Bastar vencer um jogo para chegar nas semifinais.

O melhor brasileiro no ranking internacional é Leonardo Zuffo na 18ª posição.

SL4 SM




11 par-atletas foram divididos em 3 grupos. O líder do ranking internacional Lucas Mazur (FRA) chega com grande favoritismo, Raul Anguiano tem a missão de não deixar que o francês volte para casa com o primeiro lugar.

O jovem Rogério Oliveira é o melhor brasileiro ranqueado no ranking internacional, atualmente ele é o 8º do mundo.

SS6 SM





É a classe com a maior quantidade de para-atletas, 14 no total. Foi formado 4 grupos. O para-atleta curitibano Vitor Tavares é o melhor brasileiro (9º) no ranking internacional. Os brasileiros correm o risco de perderem sua posição no ranking dependendo dos resultados deste torneio.

FEMININO

WH1 SF


10 para-atletas de 5 países, divididas em 3 grupos vão deixar a competição bem acirrada. São 4 meninas entre as 10 melhores do mundo. O grupo C será o mais disputado.

Daniele Souza (DF) é a melhor brasileira no ranking internacional, 15ª .

WH2 SF

8 para-atletas foram divididas em dois grupo com 4 para-atletas em cada. Das 8 participantes 5 estão entre as 10 melhores do ranking. 

A peruna Pilar Cancino é a cabeça de chave número 1 da classe. A melhor brasileira no ranking é sergipana Maria Gilda dos Santos (17ª).

SL3 + SL4 + SU5 SF

Infelizmente como aconteceu no internacional do Brasil as classes foram juntadas, infelizmente isso é extremamente prejudicial à classe SL3.

7 para-atletas divididas em dois grupos, um com 3 e outro com 4. 



Temos as melhores do mundo em suas  devidas classes, mas na teoria as para-atletas SU5 levarão vantagem sobre as demais.

SS6 SF

A classe tem 4 para-atletas que disputaram em um único grupo, a peruana Carmen Poveda Flores é a favorita para voltar com a medalha de ouro para casa.

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